Help! Meu filho está demorando para falar. Isso é normal?

A chegada de um novo integrante na família, ainda mais se tratando de um filho, sempre vem cercada de preocupações e dúvidas que são mais do que pertinentes, são necessárias. Dentre os mais clássicos questionamentos, buscar saber se é normal o filho estar demorando para falar é líder em pesquisas, trazendo sempre diversas controvérsias nas respostas.

No entanto, é essencial ficar de olho nos sinais que o seu filho te dá e saber exatamente a hora em que você precisa contar com uma ajuda especializada. Por isso, não se preocupe! No artigo abaixo explicaremos melhor sobre essa questão e tiraremos as principais dúvidas que tanto assombram a maternidade e a paternidade.

Linguagem e comunicação: entenda mais sobre o assunto

Antes de se preocupar efetivamente com o fato do seu filho estar demorando para falar, é preciso compreender alguns processos de evolução da criança.

Sendo assim, sabe-se que a linguagem é uma das principais formas de comunicação que nós, seres humanos, temos. Ela é a capacidade do indivíduo de, a partir de certos estímulos, expressar suas vontades, desejos, opiniões, ideias e emoções. Contudo, tal desenvolvimento da linguagem começa muito antes da criança, de fato, emitir as primeiras palavras e frases inteiras.

O processo da comunicação

O processo de comunicação inicia-se no balbuciar da criança entre os 6 e 9 meses, quando o bebê emite alguns sons, como “bababa” e “mamama”. Entre 10 a 12 meses, observamos o aparecimento dos gestos com significado, que não deixam de ser um tipo de linguagem, a chamada linguagem não verbal.

Os sinais

 Logo, alguns gestos e sinais, como o acenar, que significa dar tchau, esticar os braços quando quer o colo ou apontar para algo que deseja, são estímulos que fazem parte do desempenho cognitivo da criança.

Com o passar do tempo, por volta de 13 a 15 meses, a criança ainda pode não falar palavras completas, muito menos frases, mas ela já “brinca de falar.” Desse modo, além dos sons, que se fazem cada vez mais presentes, ela pode soltar algumas palavras desconexas e incompletas, mas que, para ela, significam algo.

 Meu filho está demorando para falar: veja alguns parâmetros

Após os 15 meses, a criança já deve conseguir formar algumas palavras completas e que os adultos conseguem interpretar com mais veemência.

 Apesar de alguns bebês desenvolverem essa habilidade por volta de 1 ano de idade, o   mais comum, no entanto, é que isso ocorra entre 12 a 18 meses. Para se ter uma ideia, com dois anos de idade, a criança tem, em média, um vocabulário que varia de 50 a 100 palavras, mas ele se expande dia a dia.

Logo, um bom parâmetro é que, até os 2 anos, o seu filho consiga desenvolver um léxico que varia entre palavras completas, gestos e sons, tudo que foi adquirido ao longo de toda a sua vida até aquele momento.

No entanto, para observar o desenvolvimento da linguagem, faça um acompanhamento desde os primeiros meses dele com uma fonoaudióloga.

 Quando é hora de se preocupar?

Se você observou os parâmetros e ainda está confuso se o seu filho está demorando para falar, é um sinal de buscar uma rede de apoio profissional.

Segundo especialistas, toda criança tem um tempo próprio para o desenvolvimento da fala.

 Portanto, fique atento a estes três pontos listados abaixo:

●     Seu filho escuta bem? O teste da orelhinha foi realizado e nenhuma alteração foi diagnosticada? Ele costuma ter muitas dores de ouvido ou infecções? Tudo isso deve ser visto, já que, para que a fala seja 100% desenvolvida, uma boa audição deve acompanhar esse processo e, caso ela não esteja em sua completude, os tratamentos devem ser iniciados imediatamente.

●     Como está o desenvolvimento geral do seu filho? Ele já anda e interage? Se interessa por outras crianças ou por brinquedos diversos? A comunicação, como foi dito, engloba a expressão do sujeito. Nesse sentido, a fala não evolui isoladamente, mas sim aliada ao desenvolvimento geral do corpo.

●     Características: por fim, veja se existe alguma característica sugestiva do espectro autista. Muitos pais não gostam de pensar na possibilidade e postergam possíveis diagnósticos precoces que melhoram, e muito, a qualidade de vida do filho. Assim, fique de olho se tem dificuldade de olhar nos seus olhos, brinca com brinquedos de uma forma peculiar, tem preferência por cores ou algumas manias bem pessoais.

Observação e estimulação, não há motivos para desespero

Estando bem atento a esses 3 pontos com relação ao filho estar demorando a falar, com certeza as respostas ficarão ainda mais claras. Um fato que deve ser ressaltado é que não falar não é sinônimo de falar com incoerências. Crianças costumam trocar sons e palavras, falar de modo embolado e, até mesmo, errado para o vocabulário tradicional, mas isso faz parte em certo nível de aprendizado. Porém, se isso persistir acima dos 3 anos de idade, um pediatra deve ser consultado. Não espere que o seu filho chegue aos 4 anos para buscar ajuda.

 Em suma, não há motivos para desespero! Estimule o seu filho a falar, converse com ele e fique atento aos sinais. Em caso de dúvidas, sempre busque a ajuda de um profissional fonoaudiólogo.

O consultório

A Sofia Ferraz tem mais de vinte anos de experiência com soluções personalizadas para crianças, adultos e idosos.

Nossas especialidades incluem:

▶Motricidade oral

▶Fala

▶Apraxia de fala da infância

▶Ronco e Apneia do sono

▶Paralisia facial

Além disso, a clínica tem soluções tecnológicas para diagnósticos precisos. Entre os exames estão: PROMPT, biofeedback, eletroestimulação, laboratório da voz e eletromiografia de superfície.

Sua voz pode mudar durante o dia? Saiba agora

A voz pode mudar durante o dia, você sabia disso? Pois é, ela é um reflexo do nosso corpo e acompanha o nosso estado emocional e físico, por isso, pode ter alterações durante o passar das horas, bem como do ambiente em que estamos.

Isso significa que, em dias mais cansativos, estressantes ou com situações que fogem da rotina, a voz pode sofrer variações. Já quando o ambiente tende a ser mais barulhento, o normal é que a fala seja mais alta. Confira neste texto como evitar esses eventos e cuidar da sua voz.

A produção da voz

Apesar de ser algo natural, para a maioria das pessoas, a produção da voz depende de vários fatores, que passam desde o estímulo do cérebro até chegar na laringe, onde é, de fato, produzida.

Com o ar saindo dos pulmões e chegando até as  pregas vocais (popularmente conhecida e de forma incorreta, como ‘cordas vocais’), que são duas dobras de músculos e mucosas. Para produzir a voz, as mesmas vibram para que língua, boca e lábios, que ao se movimentarem, transformem o ar em fala.

Envelhecimento da voz

Como já dissemos, a voz é um reflexo do nosso corpo e, por isso, também envelhece com o passar dos anos. No geral, pode apresentar mudanças mais perceptíveis a partir dos 60 anos. No caso das mulheres, costuma ficar mais grossa, enquanto nos homens, mais fina.

Como cuidar da voz?

Agora que já sabemos como a voz é produzida e que ela pode sofrer mudanças durante o dia, precisamos aprender a cuidar dela, para que problemas sejam evitados.

A principal dica é manter a fala sempre em um mesmo tom, sem fazer força e articulando bem a boca, inclusive em locais barulhentos ou com ruídos altos. Evitar o cigarro e não exceder em bebidas alcóolicas são outras formas de melhorar e preservar a saúde da voz. O consumo de água é primordial.

Procure ajuda de especialista

Caso você perceba que a sua voz está sofrendo alterações constantes, ou que está há mais de 15 dias diferente do comum, com rouquidão, cansada, tensa ou fraca, procure um médico especialista para evitar um problema mais sério.

Outra dica importante é a consulta com um fonoaudiólogo, que trabalha com voz, e pode ajudar e orientar para que os cuidados necessários sejam tomados e a saúde da fala seja recuperada. Geralmente esse profissional trabalha em conjunto com médicos.

Tratamento para a voz

Os tratamentos para voz não costumam demorar, pois duram, em média, de três a seis meses, variando de acordo com o paciente e as necessidades apresentadas, que serão avaliadas pelos especialistas.

Mantenha a saúde e os cuidados com a sua voz.

Dislalia, a Síndrome do Cebolinha

Você sabe o que é Dislalia? Dislalia se caracteriza através da dificuldade
em articular de forma correta algumas palavras, seja pela troca, omissão,
distorção, substituição ou acréscimos de fonemas. Isso faz com que a pessoa
pronuncie incorretamente certos fonemas ou grupos de fonemas. A famosa
síndrome do Cebolinha.

Em qual idade podemos notar a dislalia?


A dislalia é o distúrbio de linguagem mais frequente nas crianças e mais
fácil de se notar. A criança adquire os fonemas aos poucos, conforme vai se
desenvolvendo e o último a ser adquirido no vocabulário é o “R” brando.
Por volta dos três anos, a criança já é capaz de falar todos os fonemas
podendo se estender até os cinco anos. Após essa idade é necessário procurar uma fonoaudióloga. É importante que a dislalia seja tratada cedo, para não
ocorrer o vício de linguagem.

Dislalia na fase adulta


A falta de diagnóstico e tratamento adequado faz com que o adulto
permaneça com a dislalia na fase adulta. A fala faz parte da nossa identidade,
portanto para “se curar”, o paciente tem que ter força de vontade e estar
disposto a mudar também a sua personalidade.

A Dislalia é dividida em quatro tipos

  1. Evolutiva: é considerada como normal até por volta dos quatro anos de idade e
    geralmente se corrige por si só.
  2. Orgânica: é decorrente de alterações físicas ou cerebrais.
  3. Funcional: quando ocorre a substituição ou eliminação das letras durante a fala
  4. Audiógena: dá-se em pessoas com deficiência auditiva.

Quando Procurar Ajuda?

Em geral, a dislalia pode ser causada por questões neurológicas, físicas, psicológicas ou auditivas. Portanto, se seu filho está com mais de cinco anos e você percebe essa dificuldade na fala, procure uma avaliação com um
profissional fonoaudiólogo.

Papel dos pais

É importante que as pessoas próximas e os próprios pais não estimulem
e nem incentivem a criança a falar errado só por “achar engraçadinho ou
bonitinho”. Essa ação pode fazer com que a criança aprenda a forma incorreta a falar.

Legal mesmo só no Cebolinha!

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O que é o tratamento ortodôntico e qual a relação com a fonoaudiologia 

A ortodontia (especialidade odontológica que corrige a posição de ossos e dentes) e a fonoaudiologia (ciência que lida com a comunicação humana em áreas como:sistema auditivo, linguagem oral, escrita, voz, fluência, articulação da fala e do sistema orofacial, miofuncional e de deglutição) são grandes aliadas e estão diretamente relacionadas. Já que, o fonoaudiólogo é responsável por prevenir, avaliar e diagnosticar aspectos estruturais e funcionais das regiões orofacial e cervical. 

Alterações e tratamentos na arcada dentária e até mesmo ósseas, o fato do paciente colocar um aparelho, quer seja ele móvel ou fixo, isso altera a estrutura da boca, causando interferência em algumas funções como: mastigar, engolir, falar e respirar. Por estes motivos é importante que o tratamento fonoaudiológico esteja atrelado ao ortodôntico. 

Quando é necessário o acompanhamento com o fonoaudiólogo? 

Cada paciente é único e cada caso é um caso. Por isso, o especialista deve analisar e instruir a necessidade de um acompanhamento com o fonoaudiólogo, isso porque, a língua pode empurrar a arcada, ou seja, os dentes, fazendo com que haja um desalinhamento da mordida e consequentemente atrapalhe no desenvolvimento do tratamento, ou até mesmo o anule. 

Sendo assim, para garantir o melhor resultado é indicado que o dentista faça uma avaliação, quer seja analisando, ou por meio de exames como um raio-x panorâmico, que pode oferecer um diagnóstico preciso e concluir se há a necessidade de um acompanhamento com fonoaudiólogo. Este procedimento deve ser feito logo no início para que, caso haja necessidade, a assistência aconteça em conjunto com o tratamento ortodôntico. 

Como acontece o tratamento 

Sabe-se que o desenvolvimento de novas anomalias e ou o retorno parcial ou total do problema ortodôntico inicial pode acontecer e, há uma grande preocupação destes especialistas. Por isso, a união dos tratamentos é mais uma forma de garantir estabilidade e resultados satisfatórios a longo prazo. Mas, como funcionará o auxílio fonoaudiológico? Será aplicado uma terapia miofuncional oral, na qual, promove o tratamento das alterações musculares e funcionais orofaciais, favorecendo a estabilidade dos casos tratados pelos ortodontistas, buscando evitar determinados fatores após a retirada do aparelho. 

Podemos concluir desta maneira que, em qualquer área, principalmente no setor da saúde, não há como um profissional atuar sozinho e que como ambos profissionais (dentistas e fonoaudiólogos) atuam no sistema estomatognático, é de grande importância que no tratamento haja profissionais com diferentes áreas de atuação e que estejam integrados em um propósito único de beneficiar, melhorando a qualidade de vida dos pacientes, além de tornar o atendimento integral e humanizado, proporcionando melhores resultados clínicos.

Saiba o que é afonia e como se prevenir

Entenda as causas, sintomas e tratamentos para a Afonia.

O que é a afonia e como ela é causada 

Você já ouviu alguma pessoa dizer que está afônico ou que sofre de afonia? Mas afinal, o que significa esta patologia? A afonia trata-se de uma manifestação do organismo, mais especificamente da laringe, decorrente de diversos fatores ambientais e psicológicos. É quando uma pessoa tem a perda total da voz. Geralmente não causa dor ou incômodo, mas pode impactar diretamente a fala de forma repentina ou gradual, dependendo do paciente. 

Embora não haja sintomas aparentes, há fatores que têm fortes correlações para que a afonia aconteça. Tais como: fatores ambientais e psicológicos, como por exemplo a ansiedade, estresse, nervosismo ou até mesmo por inflamações na garganta e nas pregas vocais.

Mas, há outros motivos que podem ser mais preocupantes como refluxo gástrico, pólipos, nódulos ou granulomas na laringe ou pregas vocais e substâncias como álcool e tabaco. Por isso, os especialistas alertam a necessidade de investigar os sintomas já que nestes casos a afonia irá apresentar dor, dificuldade de engolir e às vezes até inchaço. Em fatores mais comuns, a afonia pode ter melhoras em poucos dias. Mas quando se trata das complicações citadas, é necessário um diagnóstico e tratamento específico. 

Qual o tratamento para a afonia?

Quando a afonia não tem nenhuma relação direta com alguma doença e não tem nenhuma causa clínica, o tratamento é feito diretamente com um fonoaudiólogo, que realizará exercícios específicos para estimular as pregas vocais e fará um acompanhamento indicando o consumo dos alimentos corretos e a hidratação necessária.  

Porém, em casos que a afonia é desencadeada por um sintoma relacionado a alergias, inflamações, nódulos ou pólipos, o quadro clínico deve ser analisado por um otorrino ou por um clínico geral que fará os exames e avaliará qual são os tratamentos possíveis a se fazer, como medicamentos, alimentos e o encaminhamento a um fonoaudiólogo. Em determinados quadros ambos especialistas trabalharam em conjunto para garantir o sucesso dos protocolos.  

Além disto, quando a afonia for desencadeada por algum transtorno psicológico como: estresse, ansiedade, irritabilidade, nervoso ou outras patologias, o médico recomendará além de um fonoaudiólogo, um tratamento com um terapeuta para que possa haver um acompanhamento e assim, eliminar os fatores diretamente. 

Como prevenir a Afonia

Mas, como costumam dizer, “melhor prevenir do que remediar”, portanto uma boa alternativa é garantir determinados cuidados para que a afonia possa ser minimizada caso aconteça. Uma vez que, a voz é imprescindível para todas as pessoas, muitas a utilizam para trabalhar e todos para se expressar e por isso, devemos ter cuidados constantes. 

Portanto, devemos evitar, principalmente de fazer o uso excessivo da voz, como gritar ou sussurrar, atos que prejudicam diretamente a estrutura das pregas vocais. Além disso, precisamos sempre manter as pregas bem hidratadas, por isso é necessário tomar bastante água, não tomar nenhuma bebida demasiadamente quente ou fria e comer alimentos nutritivos, como frutas (uva, maçã, pêra, laranja) por exemplo, que podem auxiliar na saúde da voz. 

Evite fazer o uso de álcool e também de tabaco, pois são grandes vilões para as pregas vocais e muitos outros problemas de saúde. Faça uma consulta periódica com especialistas como clínicos gerais e fonoaudiólogos e tenha hábitos saudáveis em seu estilo de vida.