Oxigenação do cérebro, aumento da quantidade de químicos anticancerígenos liberados no corpo, aumento do processo de digestão, fortalecimento do músculo da face, entre outros. Esses são alguns dos inúmeros benefícios que uma mastigação correta pode causar. No entanto, um ato aparentemente simples nem sempre é feito da maneira correta e, por isso, é necessário nos atentar sobre alguns aspectos.
Todos os dentes devem ser usados e só é possível conseguir isso quando a mastigação é feita sem pressa ou afobação, usando os dois lados da boca com movimentos verticais e de rotação da mandíbula. Para uma boa mastigação é necessário ter calma para comer e por isso, no dia a dia, as pausas para realizar as refeições devem ser respeitadas. A quantidade levada à boca também é importante, esta deve ter o limite de uma garfada ou uma colher de sopa. Além disso, manter a boca fechada enquanto se mastiga não é uma questão de etiqueta, apenas. Quem mastiga de boca aberta impede que o trabalho de cada dente seja feito corretamente, diminui o volume de saliva e também engole muito ar, tornando a digestão ainda mais difícil.
Devemos lembrar que os dentes não substituem utensílios domésticos como facas, tesouras, abridores, por exemplo. Insistir em quebrar ossos, morder doces caramelizados que mais parecem pedra é algo que pode custar a perda de um dente e acabar comprometendo toda a arcada dentária.
Assim, podemos afirmar que as diferentes texturas dos alimentos promovem o estímulo e o “treino” gradativo do aprendizado da mastigação, que estimula os músculos e os movimentos da mandíbula. Quando isso não ocorre, podemos comprometer o crescimento ósseo da face ou gerar um crescimento assimétrico, responsável por problemas ortodônticos futuros, como falta de espaço para os dentes permanentes, mordidas cruzadas e baixa motricidade oral com prejuízo na produção de sons.